Ayuahasca

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História

Utilizada pelos incas ou melhor pelo complexo histórico cultural assim denominado. Segundo Darcy Ribeiro [1] apesar das diferenciações lingüísticas e das variantes culturais e nacionais o bloco inteiro deve ser encarado como uma só macro-etnia a neo-incaica. Numa avaliação que fez em 1960, publicada no livro "As Américas e a civilização", encontrou uma população de 15, 5 milhões de habitantes, na área montanhosa de 3.000 km de extensão que vai do Norte do Chile ao Sul da Colômbia cobrindo os atuais territórios da Bolívia, Peru e Equador, destes 7,5 milhões são considerados indígenas, 3 milhões brancos, por auto-definição e 5 milhões de cholos (mestizos).

A hoasca é utilizada tradicionalmente nos países como Peru, Equador, Colômbia, Bolívia e Brasil e ainda por pelo menos setenta e duas diferentes tribos indígenas da Amazônia.[2],[3]

Ver página anexa: Lista dos povos indígenas que utilizam ayahuasca

Seu uso se expandiu pela América do Sul e outras partes do mundo com o crescimento de movimentos religiosos organizados, sendo os mais significativos a União do Vegetal, o Santo Daime e A Barquinha, além de dissidências destas e grupos (centros, núcleos ou igrejas) independentes que o consagram em seus rituais.[4]

Entre as comunidades ayahuasqueiras os grupos e organizações religiosas de formação mais recente tem sido denominados como ecléticos ou neo-ayahuasqueiros, ainda está para ser realizado estudos mais aprofundados sobre a dimensão quantitativa, sócio antropológica e jurídica dessa extensão como proposto pelo IPHAN [5]. Segundo Labate [6] os grupos neo-ayahuasqueiros formam uma interseção entre o que compõem o universo da "Nova Era" e suas matrizes (de inspiração nas religiões orientais, neoxamanismo e holismo) e o universo das religiões ayahuasqueiras tradicionais. Entre esses grupos, numa rápida consulta na web, podemos citar: Centro espiritual Estrela de Salomão; Centro Espiritual Beneficente União do Vegetal; Centro Terapêutico

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