avenida paulista

Formação
Com o objetivo de expandir a malha urbana da cidade de São Paulo para lugares mais distantes das centralidades da época, na intensão de fundar bairros mais tranquilos e reservados, portanto elitistas, a avenida paulista, foi colocada em pauta e inaugurada no dia 8 de dezembro de 1891. Sua área, situada no divisor de águas das bacias do Tietê e Pinheiros, a mais elevada da cidade de São Paulo, anteriormente era composta de fazendas, sítios, chácaras e áreas devolutas, mas que com essa expansão imobiliária, se tornaram loteamentos em que as áreas mais caras eram as da avenida e próximas dela, com grande especulação também nos arredores do parque central (atual parque Trianon). Devido ao alto valor dos lotes, a área foi ocupada pela elite cafeicultora no fim do século IXX e início do século XX que contribuiu para atrair um certo status à avenida, que recebeu o nome de Paulista para homenagear o povo paulistano, atraindo também uma identidade representativa da população, evidente até hoje. O aspecto contemplador e simbólico da Av. Paulista, está portanto, inserido desde sua formação, podendo se fixar ao longo do tempo devido às metamorfoses sofridas pela avenida que a adaptaram às mudanças na sociedade. mudanças Dito isso, pode se depreender que a Paulista foi alvo de grandes metamorfoses para se manter como a mais importante centralidade da cidade de São Paulo. E para isso é imperativo se destacar como se deu essas mudanças e quais foram seus agentes:
Força midiática: A força das mídias em geral está na atribuição de um status à avenida Paulista, em que quanto mais reforçado, mais reforçará o poder da mídia na questão de divulgação. E isso está inserido em mudanças, pelo fato de ela estar diretamente inserida no contexto das metamorfoses da avenida, pois ela vê necessárias as mudanças para se adequar à sociedade e manter o seu patamar simbólico.
Força do estado: Fica claro o papel do estado nas mudanças da avenida, ao se ver as mudanças na legislação