AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E RISCO CARDIOVASCULAR EM MULHERES NO CLIMATERIO
Estudos mostram que a população em geral indicou um crescimento de
15,5% enquanto indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos aumentou cerca de 35,6%. Estima-se que a população idosa poderá exceder 30 milhões em 20 anos.
No Brasil, cerca de 15% da população feminina tem mais de 50 anos com uma expectativa de vida ao nascer de 72,5 anos enquanto a expectativa do homem é de
64,7 anos. À semelhança de outros países latino americanos o Brasil passa por um processo de envelhecimento populacional acelerado e intenso podendo chegar a
14% até 2025, o que representará uma das maiores populações de idosos no mundo (RAMOS, et al., 2007; UCHÔA, 2003; ORSATTI, et al., 2008).
O climatério é o período que compreende a transição entre a fase reprodutiva para a não reprodutiva (DOUBOVA et al., 2011). Trata-se de um fenômeno endócrino decorrente do esgotamento dos fólicos ovarianos que ocorre em todas as mulheres de meia idade, seguido de queda progressiva da secreção de estradiol, culminando com a interrupção definitiva dos ciclos menstruais (menopausa) e o surgimento de sintomas característicos. Esse período inicia-se por volta dos 40 anos e termina aos 65 anos (LORENZI et al., 2006; GALLON, 2009).
O climatério, nas últimas décadas, tem sido reconhecido como mais do que apenas o encerramento da vida reprodutiva feminina. No entanto, ainda que referências a seu respeito encontrem-se descritas em textos escritos por Aristóteles (384322 a.C.), até recentemente a condição de mulher “menopausada“ era raramente expressa em público, sendo considerada inclusive motivo de