AVALIAÇÃO DA REMOÇÃO DE DBO E DE DQO DA ÁGUA RESIDUÁRIA DE UMA INDÚSTRIA FARMOCOSMECÊUTICA ... Ruiter Lima Morais1 Yara Vanessa Portuguez Fonseca¹

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AVALIAÇÃO DA REMOÇÃO DE DBO E DE DQO DA ÁGUA RESIDUÁRIA DE
UMA INDÚSTRIA FARMOCOSMECÊUTICA EMPREGANDO O PROCESSO
DE LODOS ATIVADOS POR AERAÇÃO PROLONGADA
Ruiter Lima Morais1
Yara Vanessa Portuguez Fonseca¹

RESUMO
A presença de fármacos no meio ambiente, constatado por diversos estudos, tem se tornando uma crescente preocupação em decorrência dos possíveis impactos no meio ambiente. Dessa forma o tratamento adequado de efluentes industriais vem sendo uma das principais questões ambientais.
Este estudo pretende avaliar a remoção de DBO e DQO da água residuária de uma indústria farmocosmecêutica (farmacêutica e cosmética) instalada na cidade de Goiânia-GO. Foi realizado com base em dados físico-químicos de laudos de análise de efluente, do período de setembro de
2010 a dezembro de 2012. Para o período de fevereiro a dezembro de 2012 a estação do tipo lodos ativados modalidade aeração prolongada apresentou valor médio de 80,7% na remoção de DBO e
78,5% de DQO, em decorrência de falhas técnicas, porém, é possível inferir com base em dados de outros períodos, que em seu funcionamento normal pode atingir e manter uma eficiência de remoção de DBO e DQO de cerca de 90%.
Palavras-chave: DBO, DQO, Lodos Ativados.

INTRODUÇÃO
Atualmente, há uma crescente preocupação com a presença de fármacos em ambientes aquáticos e seus possíveis impactos ambientais. A literatura mostra que vários pesquisadores, em todo o mundo, detectaram muitos desses fármacos residuais em águas naturais e em efluentes de ETE´s (BILA E DEZOTTI, 2003).
Machado et al. (2006) afirmam que as indústrias buscam alternativas para a otimização do uso da água e tratamento adequado em relação aos despejos. Uma das formas de se evitar os efeitos danosos desses lançamentos sobre o ambiente consiste na remoção da matéria orgânica através de sistemas de tratamento.
Desta forma, o tratamento biológico é a solução mais econômica no caso de efluentes domésticos e na maioria dos efluentes industriais.
Para Machado et al.

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