Avalia O Antropom Trica E Musculoesquel Tica De Pacientes Com S Ndrome De Marfan CIPRIANO

4399 palavras 18 páginas
ISSN 1413-3555

Artigo Original

Rev Bras Fisioter, São Carlos, v. 15, n. 4, p. 291-6, jul./ago. 2011
Revista Brasileira de Fisioterapia

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Avaliação antropométrica e musculoesquelética de pacientes com síndrome de Marfan*
Anthropometric and musculoskeletal assessment of patients with Marfan syndrome

Graziella F. B. Cipriano1, Guilherme C. Brech2, Paulo A. T. Peres1, Cássia C. Mendes1, Gerson Cipriano Júnior3, Antônio C. C. Carvalho1

Resumo
Contextualização: A Síndrome de Marfan (SM) é uma doença autossômica dominante do tecido conjuntivo que envolve os sistemas ocular, cardiovascular e musculoesquelético, causada por mutações no gene da fibrilina1, gerando flacidez nos ligamentos articulares, favorecendo a hipermobilidade articular e redução na contenção do crescimento ósseo. Objetivos: Avaliar as medidas antropométricas, alterações musculoesqueléticas e a frequência do tratamento fisioterapêutico nos pacientes com SM. Métodos: Participaram deste estudo
26 pacientes, sendo 17 do gênero feminino, com idade de 13,23±2,77 anos, massa corpórea de 51,5±24-68 Kg, altura de 1,70±1,40-1,81 m e envergadura de 1,73±0,12 cm, e nove do gênero masculino, com idade de 14,44±2,18, massa corpórea de 61,0±42-72 Kg, altura de
1,83±1,66-1,97 m e envergadura de 1,93±0,13. Foram obtidas medidas antropométricas, alterações ME de forma padronizada, sendo o pectus e a escoliose, por avaliação radiológica, e a angulação (â) da curva escoliótica, pelo método de Cobb; a aracnodactilia, pelo sinal do polegar e teste de Walker-Murdoch, e a dolicostenomelia, pela envergadura em relação à altura. Os pacientes responderam a um questionário quanto à participação em tratamento de fisioterapia. Resultados: Quando comparados com a estimativa brasileira, a massa corpórea e a altura apresentaram valores maiores no gênero feminino (p=0,001 e p<0,0005) e masculino (p=0,019 e p=0,0001).
Das alterações musculoesqueléticas, encontrou-se pectus em 3 (11%), pectus e escoliose em 19 (73%), dolicostenomelia

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