Autonomia

AUTONOMIA E DIGNIDADE

a autonomia da razão para legislar supõe a liberdade e o dever.
Para Kant o individuo só está sujeito à sua própria legislação, ainda que ele admita que essa lei por ele regida dever ser universal.
A ideia de autonomia e de universalidade da lei moral leva a outro conceito: o da dignidade humana e do ser humano como fim e não como meio para o que quer que seja

Assim diz kant:
“Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessos de qualquer outro, sempre simultaneamente como fim e nunca simplesmente como meio”

7- AS ILUSÕES DA CONSCIÊNCIA
No século XVII, de maneiras diferentes, Hume e Espinosa levantaram criticas a tradição que valorizava a consciência como capaz de dominar as paixões. Na mesma, no século XIX e começo do XX, tornaram-se clássicas a rupturas empreendidas por aqueles que foram chamados de “mestres da suspeita”: Marx, Nietzsche e Freud.
Paul Ricoeur quem deu essa denominação, reconheceu nas teorias dos três pensadores o esfacelamento da crença de que possamos conhecer a realidade tal como é ou de agir apenas a partir de pressupostos racionais sobre os quais teríamos clareza. E ainda, que seria preciso abandonar as discussões puramente abstratas sobre a moral e voltar-se para o individuo concreto.

Nietzsche: a transvaloração dos valores
O pensamento de Nietzsche orienta-se no sentido de recuperar as forças vitais, instintivas, subjugadas pela razão durante séculos. Para tanto, critica Sócrates por ter sido o primeiro a encaminhar a reflexão moral em direção ao controle racional das paixões. Segundo Nietzsche, a tendência de desconfiança culmina com o cristianismo, que acelera a “domesticação” do ser humano. Para ele sob o domínio da moral, o ser humano se enfraquece, tornando-se doentio e culpado.

A geneologia da moral
Nietzche propõe a geneologia como método de investigação sobre a origem dos valores, mostrando assim o que não foi dito fazendo com que alguns vaores predominassem