autonomia moral em kant

2595 palavras 11 páginas
Biografia

Kant nasceu, viveu e morreu em Konisberg, uma cidade da Prússia Oriental (Alemanha). Era filho de um humilde comerciante de descendência escocesa. Recebeu uma educação pietista. Frequentou a Universidade a partir de 1740, como estudante de filosofia e matemática. Dedicou-se ao ensino, vindo a desempenhar as funções de professor adjunto (1755-1770) e depois de professor ordinário (1770-1796) na Universidade de Konisberg.

Kant manifestou grande simpatia pelos ideais da Independência Americana e depois da Revolução Francesa. Foi um pacifista convicto. É lendária a forma extremamente regrada como vivia. Conta-se que a população de Konisberg acertava os relógios por ele quando passava pelas suas janelas nos seus passeios diários, sempre às 16h30.Morreu aos 80 ano

Na Crítica da Razão Pura, Kant demonstrou a possibilidade das ciências matemáticas e naturais e acabou chegando à negação de uma metafísica que se apoia na mesma objetividade e universalidade dessas ciências. A razão teórica ficaria limitada ao âmbito da experiência. Só podemos conhecer os fenômenos que nos são acessíveis pelos sentidos; liberdade, imortalidade da alma e Deus, temas da metafísica, não são objetos de conhecimento. Rousseau já havia condenado a pretensão da filosofia iluminista de buscar o bem no acréscimo de conhecimento. O progresso humano no campo especulativo não significa o progresso moral do homem. A partir da impossibilidade da metafísica enquanto conhecimento, Kant precisa construir uma crítica para conhecer as possibilidades que a razão dispõe para elaborar uma metafísica. Na Crítica da Razão Prática, Kant demonstra que a razão pura é prática por si mesma, ou seja, ela dá a lei que alicerça a moralidade, a razão fornece as leis práticas que guiam a vontade. Leis práticas são princípios práticos objetivos, regras válidas para todo ser racional. Elas se diferenciam das máximas que são princípios práticos subjetivos, regras que o sujeito considera como válidas

Relacionados

  • autonomia moral
    3916 palavras | 16 páginas
  • Autonomia e heteronomia
    1346 palavras | 6 páginas
  • Comportamento Moral
    3130 palavras | 13 páginas
  • A filosofia do iluminismo
    10438 palavras | 42 páginas
  • Filosofia por Kant
    994 palavras | 4 páginas
  • A Autonomia da Vontade na Ética Kantiana
    23454 palavras | 94 páginas
  • AUTONOMIA NA PEDAGOGIA KANTIANA
    2305 palavras | 10 páginas
  • Professor
    22459 palavras | 90 páginas
  • Kant e a Razão Prática
    2012 palavras | 9 páginas
  • O que é liberdade e moral para Kant
    1102 palavras | 5 páginas