autonomia do professor
É preciso pensar e criar novos rumos, promovendo o desenvolvimento, ao mesmo tempo devemos lembrar que todos possuem sua história, tradição. Portanto, a criança (aluno) nasce em um contexto já constituído, com a opção de alterar esse contexto para não ser desgastado.
A autonomia precisa ser resgatada na prática do professor, de modo que ele se coloque em seu trabalho, seja reconhecido e saia do anonimato.
Nesse sentido, a autonomia decretada difere da conquistada ou construída. A decretada pode impedir o desenvolvimento de uma atuação autônoma já que, por exemplo, uma ordem vinda de fora da escola pode não corresponder sua real necessidade. Na construída um diálogo é estabelecido entre os agentes externos (governo) e internos (professor, direção, pais e alunos) da escola.
A escola pode vir a ser um produtor de saúde ou de doença. Saúde como bem-estar, motivações constantes e atitudes positivas em relação a vida. Doença como desânimos constantes, exposição à humilhação, baixa autoestima, estresse. Com poucas visitas à escola percebe-se a situação de conflito e estresse que se dá frequentemente entre professores e alunos, construindo barreiras ao aprendizado e desenvolvimento. Observa-se, nessas horas, a falta de mediação do psicólogo nas escolas.
Nesse sentido podemos entender a contribuição do psicólogo na educação: mediar as relações, oferecer conhecimento sobre desenvolvimento e aprendizagem, orientar os profissionais da educação, fazer parceria para superar os problemas vividos pela escola, rumo à autonomia dos professores enquanto agentes de transformação.