automação de substação

AUTOMAÇÃO DE SUBESTAÇÕES- SISTEMA AUTOMÁTICO DE ALÍVIO DE CARGA

INTRODUÇÃO
Atualmente, algumas indústrias utilizam um sistema de geração misto, ou seja, sua carga é alimentada por geração própria( co-geração), complementada pela concessionária regional. No caso de emergência na falta de rede pela concessionária,e dependendo da carga que esta sendo consumida naquele instante, deve-se fazer um desligamento, mínimo, de carga, de forma que equalize a carga consumida com a potência gerada, respeitando um critério estabelecido.
Na atualidade, a maioria dos sistemas de desligamento é feito com relés de frequência, que já tem parâmetros fixos de cargas e de prioridades para o desligamento do sistema.
A tese do B.C.Mussara, através da evolução dos dispositivos eletrônicos, das redes de comunicação e dos softwares de supervisão e controle, mostra que trona-se possível fazer a interrupção da carga, antes que ocorra uma demanda maior do que se possa gerar e/ou desligando geradores, sem que os mesmos sejam danificados. Alem disso , o sistema é capaz de verificar as prioridades de cargas, a situação da rede elétrica, analisando a quantidade de carga que será interrompida, para manter o sistema equilibrado.

A COMUNICAÇÃO ENTRE SISTEMAS
A comunicação entre diferentes sistemas utiliza um conjunto de regras que define o tipo e a ordem de troca das mensagens, essas regras se chama protocolo de comunicação. O objetivo do protocolo de comunicação é permitir que sistemas e equipamentos diferentes se comunicam.
No entanto sem referência padrão de protocolo de comunicação, cada fabricante define um protocolo específico para os seus produtos impedindo a comunicação com equipamentos de outros fabricantes. Mesmo com diferentes protocolo de comunicação a interligação é feita utilizando conversores de protocolos(Gateways), mas esse método gera atrasos de comunicação, para proteção de subestações que ocorre em tempo real, gerando atuações indevidas provocando distúrbios no