Autoconsmo fotovoltaico

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Nestes últimos anos os custos da energia solar fotovoltaica baixaram expressivamente, devido aos avanços da tecnologia fotovoltaica. Assim sendo, o preço médio da energia elétrica gerada por um sistema fotovoltaico para autoconsumo com ligação à rede, tendo em estimação que este gerará eletricidade num período de tempo mínimo de 20 anos, é mais baixo do que o preço da eletricidade comprada à rede pública.
O autoconsumo/Net-Metering é já uma realidade em diversos países no mundo, mas no nosso ainda estamos a estudar e discutir essa possibilidade.
Na Europa já são muitos países que aderiram ao autoconsumo. Em certos casos utilizam estratégias de Net-Metering e em outros países utilizam mecanismos em que haja primazia ao consumo instantâneo da eletricidade produzida.

Figura 1 – Autoconsumo na Europa

Figura 2 - Países que estão a estudar a possibilidade do autoconsumo
A Alemanha teve o seu progresso no autoconsumo no ano de 2011, onde possuía tarifas para eletricidade autoconsumida. Para estimular os produtores-consumidores a aumentar a taxa de autoconsumo, a renumeração iria ser maior quando essa taxa fosse superior a 30%. Neste país a eletricidade gerada que não é consumida pode ser injetada na rede, sendo o seu valor pago através de tarifas. Infelizmente em Portugal esta realidade encontra-se num futuro longínquo.
O governo alemão, no início do ano de 2014, propôs uma alteração à estratégia nacional para as energias renováveis (EEG), especialmente em relação à taxa de autoconsumo. Essa proposta propunha, que no início desse mesmo ano, os produtores-consumidores que possuíam sistemas fotovoltaicos com potência superior a 10 kW, fossem taxados em 50% da sobretaxa EEG, que corresponde aproximadamente a 0,03€ por kWh.
Mas no dia 25 de Maio de 2014, o conselho federal alemão, votou a favor da revisão da proposta, assim sendo os produtores-consumidores sujeitos à sobretaxa, não iam ser afetados e defendia que a taxa de EEG deveria passar a ser 15%, ou seja,

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