Autismo

2189 palavras 9 páginas
Introdução

A palavra autismo tem origem grega: “autos” significa “de si mesmo”. Atualmente, se aceita que o autismo é uma alteração cerebral correspondente a uma desordem que compromete o desenvolvimento psiconeurológico, normalmente surge nos primeiros 3 anos de vida da criança e caracteriza-se por causar um grave prejuízo invasivo em diversas áreas do desenvolvimento: interação social, comunicação e uso da imaginação, aparecendo muito precocemente. Este termo foi mencionado inicialmente por Eugene Breuler, em 1911, para caracterizar os sintomas negativos e a alienação social de indivíduos que sofriam de esquizofrenia, suas pesquisas tornaram-se fonte de grande confusão, explicando o fato de muitos psiquiatras, algumas vezes, terem utilizado de forma permutável os diagnósticos de esquizofrenia infantil, psicose infantil e de autismo. Somente mais tarde em 1943, Leonard Kanner e Hans Asperger fizeram suas primeiras publicações utilizando-se do termo para descrever crianças com dificuldades de estabelecer contato afetivo e, consequentemente, falha na comunicação entre estes. O Dr. Leonard Kanner foi um psiquiatra austríaco, que contribui muito para as pesquisas sobre autismo com a publicação, em 1943 de uma pesquisa com o título de “Autistic Disturbences of affective contact” (Distúrbios Austísticos do Contato Afetivo), na Revista Nervous Children. Nesse artigo, descreveu o estudo realizado com 11 crianças consideradas especiais, mas que apresentavam comportamentos comuns como o isolamento e o apego à rotina. A grande originalidade do Dr. Kanner foi a de individualizar, em um grupo de crianças que lhe foram encaminhadas, uma nova síndrome, reunindo sinais clínicos específicos, formando um quadro clínico totalmente à parte e diferenciado das síndromes psiquiátricas existentes, como a conceituada inicialmente por Eugene Bleuler. As descrições do Dr. Kanner foram tão precisas que sua definição de autismo, em sua essência, continua sendo empregada até os dias

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