Autismo

A importância da percepção, da atitude e do envolvimento dos pais em relação ao desenvolvimento de seus filhos tem sido mencionada por alguns estudos nos últimos anos. Um deles aponta para uma relação direta entre a qualidade da relação pais/filhos e a identificação de relações sociais, comportamentais e comunicativas satisfatórias.
As alterações de comunicação em indivíduos do espectro do autismo incluem, desde a ausência de fala em crianças com mais de três anos, a presença de características peculiares, como ecolalia, inversão pronominal, discurso descontextualizado, ausência de expressão facial, até o desaparecimento repentino da fala.
Essas alterações aparecem na literatura como uma das primeiras preocupações dos pais dessas crianças.
Outra questão fundamental nos distúrbios do espectro do autismo é a percepção dos pais com relação à aceitação de seus filhos por outras pessoas.
Com isto, o objetivo deste estudo foi aprofundar nos detalhes do comporta-mento de uma criança autista e desenvolver um questionário para entrevistas e descobrir as dificuldades percebidas por pais e/ou cuidadores de crianças do espectro do autismo.

O AUTISMO
O autismo foi descrito pela primeira vez por Kanner com o nome de “Autismo in-fantil precoce”, que só se manifesta em crianças antes de um ano de idade, tem quadro clínico que pode simular debilidade mental profunda ou deficiência auditiva, na família ela não se desenvolve emocionalmente, o autismo expõe em grau acentuado, toda a dificuldade de separação entre filho-pais-nós.
É importante uma equipe terapêutica e a importância da formação e do desenvolvimento pessoal do terapeuta familiar.
Crianças autistas geralmente possuem inaptidão para estabelecer relações nor-mais com o outro. Um atraso da linguagem e
A descrição de Kanner organizava-se em torno do distúrbio central que é “A inaptidão das crianças em estabelecer relações normais com pessoas e em reagir normalmente às situações desde o início da vida.”
Autistas