AUTISMO, AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO

AUTISMO, AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO.

Sandra Cristina Machado

A partir do ano de 2013, através da DSM- 5, os Transtornos Globais do
Desenvolvimento (TGD) passam a ser denominados como Transtornos do Espectro Autismo
(TEA). Com essa nova definição não se considera mais as categorias dos TGDs que eram as seguintes: Transtorno autista, Transtorno de Rett, Transtorno Desintegrativo da infância,
Transtorno de Asperger e Transtorno Global do Desenvolvimento sem Outra Especificação.
Com a revisão o DSM passa a valer a 5ª versão que traz o autismo como categoria única observada em uma díade de comprometimentos, que considera a comunicação social e os comportamentos restritos e estereotipados. (APA, 2013).
As últimas definições apresentadas na literatura trazem o TEA como “um distúrbio do desenvolvimento neurológico que deve estar presente desde a infância, apresentando déficit nas dimensões sociocomunicativa e comportamental”. (Schmidt,2013, p.13). Dentro dessas características Gadia et al (2013) apresenta alguns sinais típicos do TEA:
Pouco contato visual; atraso na aquisição da linguagem; geralmente não responder ao ser chamado pelo nome; risos e movimentos pouco apropriados e repetitivos; manipulação de dedos ou mãos de forma peculiar; ecolalia; isolamento social, preferência por interações com adultos, a intenção comunicativa e a interação ocorrem preferencialmente para suprir as suas necessidades e/ou explanar os tópicos de seu interesse; manipulação de objetos e brinquedos de maneira não habitual; presença de respostas anormais a barulhos e tato; prejuízo da crítica em relação a situações de perigo; capacidade de imaginação, fantasia e criatividade reduzidas; interesses específicos muito exagerados, que comprometem as interações sociais com colegas; rigidez no comportamento e rotinas.
Nesse sentido, Bosa (2002) destaca a respeito da definição de características do comportamento de pessoas com autismo, o que significa dizer que vários estudos