Aula Marcos Para uma Hist ria do Pensamento Antropol gico

1474 palavras 6 páginas
Dr. Laércio Fidelis Dias
DSA-UNESP/Marília
Junho de 2015



São humanos aqueles descobertos com a expansão marítima européia a partir do século XVI?



Recusa do estranho está ligada à boa consciência de si e da própria sociedade.



Fascinação pelo estranho está ligada à má consciência de si e de sua própria sociedade. 

Etnocentrismo – Consiste em expulsar da cultura, em direção à natureza, quem não pertence à faixa de humanidade à qual pertencemos. (Ex. Lévi-Strauss, p. 40.).



Essas visões estereotipadas do outro, inteiramente bom ou mal, revelam um olhar míope.



Na verdade o outro não é considerado para si mesmo.



Esta miopia revela que o observador
(etnólogo, missionário, viajante, filósofo)
“olha-se a si mesmo nele” (p. 52).



A figura do mau selvagem e a do bom civilizado. 

A figura do bom selvagem e do mal civilizado. 

Que revelam essas imagens?



Esboçam as primeiras tentativas de compreender a variabilidade cultural humana. 

No caso da figura do mau selvagem, encontramos a postura etnocêntrica em grau máximo.



No caso da figura do bom selvagem, os termos da equação permanecem os mesmos, apenas os sinais são invertidos.



Já há no Renascimento um esboço do saber antropológico ou ciência antropológica. 

Esse esboço tem a ver com a ponderação de Montaigne e de Jean de Léry de que a
“selvageria” não seria nem inferior nem superior à civilização [européia].






A “selvageria” seria tão-somente diferente, sem qualquer sinal valorativo.
(Por que presumir que a selvageria seja apenas diferença esboça o projeto antropológico?).

Haverá no século XVII uma interrupção desse processo devido à evidência do cógito cartesiano (cogito ergo sum).



Será apenas no século XVIII que se encontrarão as condições históricas, culturais e epistêmicas de possibilidade do que se tornará a antropologia. 

O que Pressupõe o Projeto
Antropológico?



1. Constituição de um certo número de conceitos, a começar pelo conceito
de

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