Auditoria Contábil

SANTOS, Daylane Castro. Aspectos técnicos e Éticos da Auditoria: Análise do escândalo do Caso Enron. 2015. 22 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso de Pós Graduação em Contabilidade, Perícia e Auditoria – Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, Universidade Norte do Paraná, Conceição do Araguaia, 2015.
RESUMO
A auditoria, foi utilizada inicialmente pelos ingleses para nominar as atividades de revisão contábil, com o passar do tempo ganhou abrangência e tornou-se uma técnica de contabilidade importante para opinar, criticar e orientar sobre as variações patrimoniais de uma empresa. A auditoria pode ser interna, quando executada por pessoas vinculadas a empresa, ou externa, quando realizada por profissionais independentes. Para garantir o bom andamento das atividades de audição, foram criadas leis e órgãos, com a finalidade de legislar, normatizar e supervisionar a auditoria. No Brasil destaca-se como órgãos supervisioniradores a Comissão de Valores mobiliários (CVM) e o Banco Central. Nos Estados Unidos pode-se citar a Securities and Exchange (SEC) e o ato de Sarbanes Oxley. A auditoria deve velar pelo o cumprimento do princípio da fidedignidade nas demonstrações contábeis, mantendo-se fiel aos princípios éticos da auditoria, comunicando as pessoas interessadas a ocorrência de erros e fraudes, quando houver. No caso da Enron, destaca-se, a conivência do auditor com as práticas ilícitas efetuadas pela mesma, omitindo de seus investidores a real situação financeira da corporação. O descobrimento da fraude da Enron, produziu inumeros efeitos negativos no mundo dos negócios, além da crise do mercado financeiro, houve a quebra econômica de bancos e empresas, desemprego e perdas econômicas para 20 mil funcionários, e o aumento da desconfiabilidade no mundo financeiro, tornando o mercado de ações inseguro quanto a realidade e seriedade das declarações financeiras prestadas pelas