Auditoria ambiental

1 INTRODUÇÃO

A preocupação com a questão ambiental contemporaneamente norteia-se na busca da sociedade pela qualidade de vida humana. Até períodos anteriores à Revolução Industrial o homem imagina que os recursos naturais são ilimitados e estão a serviço de suas necessidades que sempre se demonstram ilimitadas. Após inicia-se um processo de tomada de consciência da escassez dos recursos naturais e da capacidade do homem de modificar o meio em que vive de forma rápida e significativa. Fica evidente que o desenvolvimento tecnológico e econômico depende diretamente da utilização dos recursos naturais para continuar existindo e que o homem não é capaz de suprir por si próprio todas as necessidades humanas. As décadas de 70, 80 e 90 são marcadas por movimentos sociais e governamentais em prol da questão ambiental. Governo, sociedade e comunidades internacionais passam a exigir de todos e especialmente das empresas, uma mudança de postura quanto aos modos de exploração, produção e consumo dos recursos naturais. Nos diferentes grupos sociais, a entidade empresa é a protagonista dos temas ambientais. A exploração dos recursos naturais não renováveis sem qualquer critério de conservação ambiental e o os acidentes ambientais de grande impacto sempre estiveram atrelados às práticas empresariais. Impactos ambientais negativos, como os que ocorreram em Minamata, Seveso, Bhopal e Chernobyl, foram os principais motivos para os processos crescentes de tomada de consciência com relação à conservação e preservação ambiental. (CAVALCANTI, 1998, et. al.). Conferências, como Clube de Roma, Estocolmo e Rio- 92 demonstraram esta nova postura da sociedade mais conscientizada em relação à questão ambiental, bem como serviram de base para a criação de novas legislações que endureceram o sistema de avaliação e cobrança em relação à forma de exploração ambiental, principalmente no setor das organizações. (CAVALCANTI 1998, et. al.). Os consumidores,