atps ética e relações humanas no trabalho
INTRODUÇÃO
Sediar um evento mundialmente importante e reconhecido como a Copa do Mundo pode entrar como um fortificador na melhora da imagem externa do país. Sabendo também, que tal investimento é considerado (financeiramente) de longo prazo e risco relativamente alto, devido ao seu aparente déficit inicial, que, segundo a CBF, desembolsaria cerca de R$ 11 bilhões, para arrecadar um valor máximo estimado de R$ 3 bilhões vindos dos gastos de turistas estrangeiros (cerca que 500 mil turistas segundo dados analíticos da FGV, FIFA e IBGE). O que se espera é um desenvolvimento interno pós-evento, tornando locais mais perto das áreas com novas construções e estádios, áreas de alto fluxo mercadológico e comercial, vindo a desenvolver as pequenas indústrias na região, aplicando também uma valorização na imagem do Brasil, para que o mesmo agregue mais valor e reconhecimento ao seu turismo.
Porém, a incerteza sobre estes dados e devido às altas taxas de juros e preços exuberantes aplicados no país, seguidos de uma cultura oportunista, capitalista e extremamente egocêntrica, tal imagem poderá ficar ainda mais prejudicada. Segundo dados do próprio IBGE, o turismo no país caiu cerca de 20% desde o ano de 2009, também, segundo o IBGE e CBF, houve uma grande alteração dos turistas vindos para diversos países, principalmente em eventos esportivos, onde os mesmos abrem mão dos altos gastos em conforto e boa alimentação, focando-se apenas nos jogos e no básico para sobrevivência durante a sua estadia (notando essa alteração de comportamento em todas as classes sociais inclusive a classe A), ou seja, o perfil de alto consumo e lazer tem sido trocado pelo estilo mochilista.
Devido aos fatos observados, percebe-se que apenas os investimentos em estrutura, não serão o suficiente para o desenvolvimento do país, visto que o mesmo deixa a desejar em diversos fatores, principalmente com sua cultura pobre e capitalista, para tanto, deveriam ser aplicadas verbas para o