ATPS POLITICA DE ATEN O
Curso: Serviço Social
Semestre: 6º
Disciplina: POLÍTICA DE ATENÇÃO A CRIANÇA, ADOLESCENTE E IDOSO
Professora EAD: Professora: Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia
Atividades Prática Supervisionada
João Pessoa
2013
INTRODUÇÃO
SÃO PAULO, 18 Jul - O homicídio de crianças e adolescentes de 1 a 19 anos no Brasil aumentou 346% nas últimas três décadas, o que coloca o país como o quarto no ranking das nações com a maior taxa de homicídios nesta faixa etária, mostrou o Mapa da Violência 2012.
No universo de 99 países analisados, o Brasil registrou em 2009 a taxa de 13 homicídios para cada 100 mil crianças e adolescentes, atrás apenas de El Salvador, Venezuela e Trinidad e Tobago e à frente de Colômbia, Iraque e México. Só em 2010 foram 8.686 crianças assassinadas no país: 24 cada dia desse ano. O índice do Brasil chega ser até 150 vezes superior ao de países como Inglaterra, Portugal, Espanha, Irlanda e Egito, entre outros países do ranking.
A pesquisa, que se baseou em certidões de óbito e registros do Sistema Único de Saúde (SUS), detectou que a mortalidade por causas naturais têm caído de forma contínua nas últimas três décadas, enquanto as causas externas cresceram 14,3 por cento, em parte, devido a um aumento nos homicídios.
Além do homicídio, a taxa de suicídios cresceu 38 por cento e de acidentes de trânsito, sete por cento. Outras causas externas incluem acidentes com quedas, afogamentos, fogo, eletricidade, e outras violências (física e sexual). Segundo a pesquisa, o Brasil é 12o país com mais mortes em acidentes de trânsito.
"Preocupa mais ainda a tolerância e aceitação tanto da opinião pública quanto das instituições precisamente encarregadas de enfrentar esse flagelo", afirmou o relatório preparado pelo Fluxo Brasil e pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela).
Nesse sentido, o estudo identificou um comportamento em que a vítima é muitas vezes apontada como culpada por ter