Atps isabel

Iremos introduzir o conceito de cultura ao texto "A noção de progresso a luz da psicanálise" (Marcuse). Começaremos abordando que segundo o texto é citado a questão de que para nós, seres humanos, liberdade e felicidade jamais estarão juntas, onde mostra que o homem passou a abrir mão de todas as coisas que lhe davam prazeres para se encaixar a uma "cultura" que segundo o autor Gilles Lipovestky "A época que nos caracteriza aparece como um novo momento de modernidade, não como a pós-modernidade mas já como uma hipermodernidade, que tem como característica principal a exacerbação, a intensificação das lógicas constitutivas da modernidade desde o século XVII" hoje percebemos que precisamos da tecnologia, modernidades e dos confortos que a mesma nos traz, não consumimos para dar conforto a nossa família consumimos para satisfazer uma necessidade de corresponder a um padrão socialmente aceito, que nos coloca em um ciclo vicioso, onde cada vez mais nos entregamos a uma cultura consumista, tendo como retorno apenas a produtividade que acaba gerando cansaço e desgaste. Isso não aprendemos na idade avançada, nós já nascemos sendo moldados, crescemos entendendo que precisamos, estudar, e dedicar a maior parte do nosso tempo a trabalhos cansativos, desgastantes e atividades que na maioria das vezes não nos realizam. Assim nos foi determinado pela nossa cultura que se não seguirmos esse padrão social, não iremos ter absolutamente nada.
Mas vamos imaginar se nunca tivéssemos começado com toda essa tal de cultura social, não iriamos precisar de certa forma "perdermos" nosso tempo trabalhando, teríamos mais tempo para realizar atividades que nos dessem mais prazer, porém não teríamos todas as evoluções positivas, como as descobertas na área da saúde e tecnologia.
“Na era do ter o ser acaba por ficar em segundo plano. Parece ser mais importante ter o carro do que caráter, mais bonito ter cabelos lisos do que sabedoria, mais charmoso ter dentes brancos do que palavras doces.”