Atps introdução do estudo do direito 2013

No texto “Débito ou crédito conjugal?” a autora Maria Berenice Dias afirma existir ainda no dias de hoje uma crença muito antiga, decorrente do Direito Canônico, chamada débito conjugal (Debitum Conjugale em sua expressão latina) crença que apesar de antiga ainda não teve uma concreta definição. O débito conjugal é apenas uma crença que se concretizou e estigmatizou-se através do mundo contemporâneo no qual tinha a sociedade como extremamente machista, e tinha-se como direito absoluto do homem apoderar-se fisicamente ao corpo da mulher, mesmo contra a sua vontade, e para que não existisse mais a vontade contra, proferiu-se o casamento, tipificando assim o ato de copular, sem ter problemas judiciais ou até mesmo com os familiares da mulher.
Desculpas como dor de cabeça e outras enfermidades inventando e descumprido a obrigação e da parte do masculino ejaculação precoce e impotência seria inadimplência ou mau cumprimento e daria o direito de ter participação de um terceira pessoas no relacionamento. A lei não impõe como o delito conjugal, o casamento estabelece comunhão plena de vida deveres de fidelidades assistência mutua e respeito. o débito conjugal acabou se entranhando no tempo até os dias de hoje, contudo - em relação à sociedade machista- muita coisa mudou e foi para melhor, pois graças à nossa consagrada Carta Magna, mais precisamente à luz do seu artigo 5º, caput: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade(...)”, a sociedade está se tornando menos machista, dando a opção para que as mulheres escolham seu caminho, caso acreditem que seus casamentos não estejam atingindo seus objetivos, quer sejam eles: carnais, violência doméstica, impotência sexual, assédio moral, falta de amor, dentre outros. Entretanto, não esqueçamos que temos casamentos de 30, 40, 50 ou mais anos de comunhão dos quais nunca