Atps Filosofia "TE"
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OSASCO, 10 DE ABRIL DE 2015FACULDADE ANHANGUERA DE OSASCO
FUNDAMENTOS FILOSOFICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
PROFESSOR: ERLAN
COMPONENTES: Ana Paula Baptista dos Santos
RA: 1575140364
Aparecida Marques Paula
RA: 1557282382
Carla Vitorino dos Santos
RA: 2484679822
Elaine Cristina dos S. Carvalho
RA: 1578928917
PS. EU EXISTO
Porque me trates assim, tão friamente?
Porque não existo para ti?
Eu existo e estou aqui,precisando de ti,
Me socorres, eu preciso de ti brasil.
Olhas sei que tampas os olhos para mim
Para não me deixar existir
Mas eu existo e estou aqui,precisando de ti
Há realmente eu não existo.
Não permitas que eu tenha nome, casa, escola e saúde.
Porque me abandonas, eu só quero existir
Eu vou existir para ti Brasil
Eu estou aqui.
Apesar da estabilidade econômica e do avanço social alcançados, o Brasil ainda tem mais de 500 mil crianças que “não existem” oficialmente, ou seja, que não foram registradas ao nascer. Foi a primeira vez que a informação constou no questionário do Censo 2010 do
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que compilou os dados sobre as crianças que não haviam sido registradas até os dez anos de idade. São 599 mil crianças nessa situação em todo o país.
Sem registro de nascimento, as crianças não podem ser vacinadas, nem mesmo ser matriculadas em escolas.
No texto que nos baseia, a publicação da escritora Marilene Felinto, retrata muito bem esta situação, isto é, pessoas que existem fisicamente e ao mesmo tempo oficialmente não.
Esta é a situação da menina “Te”, uma garota que nasceu em um lar como muitos outros lares em nosso pais. Lares de pessoas que não tem nenhum grau de instrução. Casas onde os chefes de famílias têm um salários de miséria (como o pai de Te, com uma renda mensal de apenas R$ 80,00 como coletor de estrume) para sustentar toda a casa. Lares onde filhos nascem e seus pais por não terem orientação, sequer registram suas crianças, fazendo-as crescer como “NINGUÉM”. Pessoas que estão em