ATPS Familia e Sociedade

Etapa 1 - Novos arranjos familiares: Inquietações sociológicas e dificuldades jurídicas Nos tempos de hoje podemos perceber as diversas formações familiares; a família nuclear deixou de existir e passou a ser monoparental e hoje com outras diversas nomenclaturas. Esta é aquela composta por vários membros de uma mesma família ou apenas parentes mais íntimos. O processo de industrialização associado à concentração de população nos pólos urbanos e às profundas transformações no processo de trabalho, do local onde se trabalha, e consequentemente na composição do grupo familiar e das relações entre seus membros, levaram a uma mudança nas relações sociais, onde a família exerce o seu papel de mediação entre os indivíduos enquanto comunidade de encontro, entre gerações. No decorrer da história assistimos a várias mudanças no âmbito familiar tanto em seu interior quanto na sua relação com a sociedade. A família pode entender-se, como um processo social em construção e mudança, destacando os “novos arranjos” e “composições ” familiares, e desmistificando os conceitos e os pré-conceitos estabelecidos sobre a mesma ao longo da história.
Etapa 2 – Reflexões e conclusões sobre família Após a leitura e reflexão dos textos: “Novos tempos, novas famílias? Da modernidade a pós-modernidade” e ‘’o padrasto dos meus filhos e as filhas da minha mulher”, e ainda da análise das gravuras, observamos que as famílias hoje, diferem das do século passado, tanto no que se refere a estrutura, como nos papéis que ambas exercem. A princípio, antigamente, a família era formada por pai mãe e filhos. A autoridade era centrada no pai, que mantinha a família em suas necessidades. A mãe tinha o papel de educar os filhos e cuidar de seu esposo. As famílias eram grandes e ainda não existiam os anticonceptivos. Somente aos pais cabia o papel de cuidar dos filhos, e embora o afeto entre eles fosse muito pouco, esta era uma forma de, os pais, manterem a autoridade.