ATPS 3
Por exemplo: um homem tem uma poupança de 20.000 euros. Com esse dinheiro, pode comprar um automóvel. No entanto, decide investir esse dinheiro em ações de uma empresa a fim de as vender, mais tarde, por um preço mais elevado. Esses 20.000 euros investidos em ações podem converter-se, num período de cinco anos, em 40.000 euros.
Nessa altura, a pessoa irá poder usufruir do seu investimento e verá duplicar o seu capital, com o qual poderá não só comprar o tal veículo como ainda lhe sobrará dinheiro. No entanto, convém relembrar que, inicialmente, teve de abdicar da satisfação imediata de um desejo (a compra do carro).
As empresas tendem a fazer investimentos com alguma frequência. Algumas são necessárias para o seu funcionamento quotidiano (como a compra de computadores, por exemplo). Outros são realizados com vista a obter lucros no futuro, como a compra de uma custosa máquina que permita incrementar a produção.
Neste contexto, uma empresa cuja capacidade diária de produção seja de 10.000 calças decide adquirir una máquina para produzir 20.000 calças por dia. No início, o investimento irá constituir despesas para a empresa, tendo em conta que terá de desembolsar dinheiro para comprar essa máquina.
O objetivo consiste em recuperar esse dinheiro através do aumento da produção e, com o passar do tempo, obter mais lucros do que aqueles que conseguia antes de fazer a aquisição da máquina.
Um investimento contempla três variáveis: o rendimento esperado (quanto se espera ganhar), o risco aceitado (que probabilidade a de obter o rendimento esperado) e o horizonte temporal (quando se irá obter lucros).
Quero citar dois tipos de investimentos.
O investimento bruto: corresponde a todos os gastos realizados com bens de capital (máquinas e equipamentos) e