Atico

Em arquitectura, o ático é um elemento superior da fachada situado acima das cornijas, guarnecido ou não por balaústres ou pilastras que serviam para ocultar o telhado.1 2 Na antiguidade, os tipos de ático que se destacaram foram nomeadamente o ático romano (século I ao V a.C.), e o ático escalonado ou flamenco (século XIV ao XVI). Atualmente este elemento arquitetónico é frequentemente designado de platibanda. Por extensão, no último pavimento da edificação, de menor altura que os demais, o ático coroa o edifício, aproveitando o desvão do telhado. Modernamente, em prédios de vários pavimentos e nos arranha-céus, o último pavimento, onde se situam as casas de máquinas, caixas d'água, depósito etc. é rematado pelo ático.1 Originalmente, a palavra designa qualquer parte de um parede acima da cornija principal. Era comummente usado pelos antigos romanos para fins decorativos e inscrições, como em arcos de triunfo. Tornou-se um parte importante da fachada durante o renascimento, muitas vezes envolvendo um tipologia adicional, onde janelas se tonaram parte da decoração. O aumento no número de construções exige entendimento maior sobre as características das obras e projetos. Já explicamos o que são colunas, lajes e vigas, apresentamos alguns termos arquitetônicos e hoje vamos diferenciar dois ambientes muito utilizados, sobretudo em sobrados e triplex: o sótão e o ático.

Para uma definição simples, o sótão é um aproveitamento da área sob o telhado. Neste tipo de ambiente, a iluminação e ventilação são feitas através de mansardas (janelas abertas nos telhados). Para ilustrar:

Perceba que não existem paredes levantadas nos cantos de um sótão, ele é realmente montado abaixo do telhado. Ambientes como este, em virtude da sua arquitetura diferenciada, favorecem decorações inovadoras e que, muitas vezes, custam muito menos.

O ático, por sua vez, tem paredes levantadas como os outros ambientes da casa. Entretanto, sua área é limitada a 1/3 do piso inferior, ou seja: