Aterro do flamengo

Aterro do Flamengo
Por volta dos anos 50 e 60, o Rio de Janeiro sofre com uma grande e desorganizada aceleração populacional. Consequentemente uma expansão fisica da malha urbana se estrutura aumentando as distancias entre o centro e as areas suburbanas cariocas. Instaura-se uma grande verticalização das moradias na zona sul bem como, um aumento no numero de favelas. A partir desse momento a administração publica se depara diante de um colapso urbano, a fim de reestabelecer a ordem viárias, inúmeras mudanças acontecem na cidade carioca, entre elas podemos destacar o túnel Santa Bárbara e o túnel Rebouças, o prolongamento da avenida Maracanã, a Rodoviária Novo Rio e a conclusão da via expressa do aterro com a urbanização do parque do Flamengo.
O Aterro do Flamengo é um dos mais importantes projetos urbanisticos do Rio de Janeiro, iniciado na administração municipal de Dulcídio Cardoso (1952-1954). Em 1953, é aprovado o projeto de urbanização (PA 6128) da faixa litorânea compreendida entre o Aeroporto Santos Dumont e o Túnel do Pasmado, abrangendo o Aterro do Calabouço, Glória, Flamengo, Morro da Viúva e Botafogo, definindo a linha de cais da orla marítima e as novas pistas do Aterro. Onde é realizado o aterramento da faixa litorânea com o desmonte do Morro de Santo Antonio sobre autoria dos arquitetos Affonso Eduardo Reidy e Edwaldo Vasconcelos. Já em 1958, o projeto de alinhamento do Aterro surge com a finalidade de criar passagens sobre as linhas viarias e caminhos para as praias. Em 1965 a parte final do projeto fica por conta da administração governamental de Carlos Lacerda, e autoria do arquiteto Affonso Eduardo Reidy[1]. Totalizando 1200 Km quadrados e 1,5 km de extensão da praia artificial.
O projeto de urbanização do Aterro ainda conta com uma importante participação de Roberto Burle Marx, grande paisagista brasileiro. O projeto de Burle Marx incorpora a Praça Salgado Filho, ate o final do Aterro em Botafogo. O Aterro tem seu projeto paisagista iniciado