atenção

Popularmente a atenção é confundida com concentração, alerta, vigília e observação – havendo dificuldades em distinguir estes fenômenos. Para Cabral e Nick (s/d) concentração seria atenção exclusiva e persistente a um objeto limitado ou a determinado aspecto de um objeto. Em Psicologia, atenção é considerada uma função mental complexa que se refere à capacidade do sujeito para focalizar sua mente em algum aspecto ou estímulo do meio ambiente ou conteúdo interno.
A atenção consiste em enfocar certas porções de uma experiência de modo que elas se tornem mais evidentes ou destacadas. Também caracterizada como a atividade ou estado pelo qual um indivíduo aumenta sua eficiência mental em relação a certos conteúdos psicológicos (perceptivos, intelectuais, etc.) selecionando certas partes ou certos aspectos e inibindo ou negligenciando outros. Cortese, Matos e Bueno (1999) ressaltam sem esta capacidade de seleção a quantidade de informações externas e/ou internas seria enorme a tal ponto de inviabilizar qualquer atividade mental.
De acordo com Barton e Reilley (1995) a atenção pode ser considerada uma função mental complexa que se refere à capacidade do sujeito para focalizar sua mente em algum aspecto ou estímulo do meio ambiente ou do seu conteúdo interno. Silva (1999) diz que a atenção é o sistema no qual ocorre um processo sequencial numa série de estágios, com diferentes sistemas cerebrais envolvidos, podendo variar, não somente entre os indivíduos, mas também em cada pessoa de acordo com suas diferentes condições (cansaço, depressão, etc.) e grau de alerta. A atenção é um componente habitual da vida diária e segundo Harlow et al (1978) é impossível prestar atenção em todas as coisas que acontecem ao redor do ambiente e aquelas que são percebidas, definem o alcance do comportamento em dado período de tempo. Existem alguns fatores que interferem na atenção, tais como estados emocionais, importância e interesse que o indivíduo dispensa na realização da