Atendimento Sistêmico em casos que envolvem sexualidade

Atendimento Sistêmico: políticas públicas e implicações éticas em casos que envolvem a sexualidade

Abuso Sexual
Definição
O abuso sexual ocorre quando existe um jogo, ou até mesmo o ato sexual, entre pessoas de sexo diferente ou do mesmo sexo, em que o agente abusador visa sua satisfação sexual. Estas práticas geralmente são impostas às crianças ou adolescentes, através de violência física, ameaças, ou em alguns casos, induzindo-as, convencendo-as. As marcas, as conseqüências do abuso sexual podem ser físicas ou psicológicas. O abuso sexual pode ser com ou sem contato físico. O abusador pode tocar a vítima sob forma de carícias, tanto como um beijo, ou alisadas, seja nos seios ou em outras partes do corpo (inclusive os órgãos sexuais), às vezes chegando a manter relações sexuais: tanto vaginal quanto anal.
Envolve o emprego, uso, persuasão, indução, coerção ou qualquer experiência sexual que interfira na saúde do indivíduo incluindo componentes físicos, verbais e emocionais. A Organização Mundial da Saúde considera o abuso sexual como um fenômeno de maus-tratos na infância e na adolescência. O crime pode assumir diversas formas: ligações telefônicas ou obscenas, ofensa ao pudor e voyeurismo, imagens pornográficas, relações ou tentativas de relações sexuais, incestos ou prostituição de menores.
Como as Famílias Lidam
As famílias podem culpar a criança pelo acontecido. Podem esconder. Podem acolher

Políticas Públicas
Apenas nas últimas três décadas o debate sobre a violência sexual contra crianças e adolescentes adquiriu maior visibilidade por parte de órgãos governamentais, entidades civis e organizações. Desde 2006, o Disque 100, criado com o objetivo de acolher denúncias de qualquer modalidade de violência contra crianças e adolescentes, crimes de tráfico de pessoas e desaparecimento de crianças; recebe, analisa e encaminha as denúncias aos órgãos de defesa e responsabilização, conforme competência e atribuições específicas, num prazo de 24