Atendentes de pager: um estudo exploratório sobre o

COSTA, SIMONE A. & PERLI, REGIANE A. Atendentes de Pager: Um estudo exploratório sobre o stress ocupacional. Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia. Universidade São Judas Tadeu. São
Paulo, 1998.
Orientadora: Anete Aparecida Farina
Banca: Altemir José Gonçalves Barbosa/ Christian Ingo Lenz Dunker/ Selene Onila Thomas
RESUMO
Todos, num final de milênio, têm o privilégio de ser testemunhas e dar testemunho, junto ao grande advento científico da história deste último século, a Informática, ou seja, o uso e a manipulação da Informação, voltada principalmente como instrumento de trabalho. Contudo, este advento desperta um sentimento de resistência no homem e carrega consigo um considerável número de críticas e suspeitas sobre seus benefícios e prejuízos. O trabalho sempre envolve uma série de fatores, tais como: conhecimentos, capacitação, motivação, satisfação pessoal, esforço físico, relacionamento e autonomia, os quais podem trazer distúrbios funcionais às pessoas. Podem também influenciar o bem-estar da pessoa, no momento em que elementos do contexto do trabalho, como: projeto, treinamento, desenvolvimento, mudanças de tecnologia, descanso, entre outros, façam parte no dia-a-dia do trabalhador. Às pessoas que executam tipos de trabalhos sedentários, é recomendável alguma movimentação do corpo. Como isso nem sempre é possível, o trabalho acaba se tornando uma causa do stress. Os agentes estressores são inúmeros, os mais comuns são: o excesso de trabalho, pressões, responsabilidades, condições precárias e conflitos pessoais. Essa nova profissão de atendente de pager, que surge no mercado de trabalho, está submetida a grandes pressões e condições distintas das demais ocupações, mostrando-se atualmente incompatíveis com as condições físicas e psicológicas adequadas, pois exige-se que o funcionário mantenha uma mesma posição, realizando movimentos repetitivos por um longo período, durante o qual utiliza diretamente o computador na execução das