Assédio moral

Histórico

A palavra assédio, certamente pode nos induzir a dois tipos de associações: a um conteúdo sexual, ou a um movimento politicamente correto norte-americano. Sem dúvidas, essas associações estão em uma posição quase que horizontal com o tema a ser abordado, que em tempos anteriores, não tinha nome nem endereço certos: o chamado assédio moral.
O fenômeno em si não é novo, mas sua discussão e análise, sim que se caracteriza como novidade. Um dos primeiros estudos realizados sobre o tema foi realizado pelo sueco Heinz Leymann, pesquisador em Psicologia do Trabalho. A pesquisa foi desenvolvida com diferentes categorias de profissionais, e após alguns anos foi identificado certo tipo de comportamento violento, o chamado “psicoterror”.
Porém foi em 1998, com as célebres pesquisas, da psiquiatra, psicanalista e psicoterapeuta, Marie-France Hirigoyen, que o tema em pouco tempo abriu espaço para um grande debate.

O assédio moral.
Em nosso dia a dia, podemos nos defrontar com situações que nos tiram as forças, que podem arrebentar-nos; tais situações, se caracterizando terrores psicológicos, que se apresentam como sendo uma violência indireta, a qual nós acabamos que por tolerância acatamos tais situações. Com tal complacência, acabamos que diariamente reanimando um processo inconsciente de destruição psicológica constituído de procedimentos hostis, de forma evidente ou escondido em um individuo, ou em vários indivíduos sobre o outro com variadas formas, se utilizando de palavras, alusões, sugestões, entre outros modos.
Todos nós podemos, eventualmente, utilizar-nos de um processo perverso pontual, porém na medida em que ele torna-se destrutivo pela frequência e pela repetição, podemos estar numa clara situação de assédio. Podemos então classificar essa repetição como um dos elementos presentes no assédio moral.
Como elementos bases do assédio moral podemos classificar, da seguinte forma:
- Sujeitos ativo ( aquele que assedia) e o Sujeito Passivo(