Associação do documentário “o prisioneiro da grade de ferro” com o artigo “depois das grades: um reflexo da cultura prisional em indivíduos libertos

1080 palavras 5 páginas
O documentário retrata a penitenciaria do Carandiru, a maior prisão existente na atualidade na América Latina. Os indivíduos nela inseridos que por diferentes motivos não obedeceram às limitações de liberdade básicas estão pagando pena de acordo com seu processo.
De acordo com o artigo “Depois das Grades: Um reflexo da cultura prisional em indivíduos libertos” a prisão é, portanto, integrante do código de condutas de Direito penal, e, em regra, ocorre quando o indivíduo superdimensiona suas liberdades em detrimento de outros valores humanos.
No documentário é possível vermos a perda da individualidade. Os indivíduos inseridos nesse contexto perdem a identidade devido às medidas de tratamento padronizadas, as roupas uniformizadas, assim como os cortes de cabelos e as medidas de tratamento e destaca-se também a situação precária quanto à saúde e as celas superlotadas. Leal, (1998) fala que os direitos básicos relacionados à dignidade humana, como a possibilidade de higiene, são frontalmente desrespeitados, já que, nos presídios, há carência ate mesmo de sabonetes, escovas e pastas de dente, o que contribui para a disseminação de doenças.
No artigo, o autor salienta que o princípio básico da liberdade humana tem suas limitações como única forma de garantir outros direitos também muito importantes. Cada liberdade possui limites que precisam ser nitidamente estabelecidos. No documentário é mostrada a falta desta liberdade, o direito de livre expressão não é respeitado, como um dos detentos fala “aqui não se pode expressar da forma que quer, tem que ter cuidado, pois pode ser mal entendido e aí agente se ferra”, o direito à privacidade que também não é respeitado, todos convivem em uma mesma sela, usam o mesmo banheiro e assim por diante.
Muitas vezes os internos utilizam máscaras prisionais (Haney, 2001) por meio das quais tentam camuflar os sentimentos de vulnerabilidade. No fundo a maioria possui medo de ser explorada e dificuldade de confiar nas pessoas, o que

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