associativismo

Todos nós, em determinado momento de nossas vidas, já vivenciamos aquela velha máxima que diz: “A união faz a força”. Exemplos práticos estão diariamente à nossa volta, basta se atentar. Na ecologia, por exemplo, essa união é relacionada à interdependência de todas as formas de vida da natureza; mineral, vegetal e animal. Ou seja, a força da natureza reside justamente na união de seus componentes. Nesse sentido, podemos entender que associação é o reconhecimento de que essa “dependência” de seus integrantes é inevitável, uma vez que ninguém sobrevive sozinho. E que a união de todas as unidades interdependentes proverá mais força ao seu conjunto. Nas sociedades humanas, associar-se é a consumação inteligente desse reconhecimento.

Porém, como deve ser uma associação que realmente atua no cumprimento de suas funções?

A verdadeira associação é aquela que defende os interesses de cada associado, inclusive buscando para ele - pela força e abrangência de sua ação - toda ajuda útil, em que cada um, voluntariamente, abre mão de sua aparente liberdade individual para ganhar a força do conjunto e do todo que trabalha e luta com o exclusivo objetivo de atender aos interesses de seus membros, através da preservação dos interesses comuns da Associação.

Assim, a Associação ganha força e soberania, já que não atua para atender a vontade individual de ninguém, mas sim a vontade geral daqueles que ela representa. Esta é exatamente a base que norteia a relação entre o povo e seus governantes, em que aquele outorga a estes o poder de governar, porém exclusivamente no interesse geral da coletividade, de onde decorre a soberania dos governos legalmente constituídos. Tudo o mais não passa de manipulação do povo, por governantes que visam interesses de grupos em detrimento daqueles que lhes outorgaram o poder. Quando isso ocorre, a melhor maneira do cidadão exigir um governo voltado aos interesses comuns (seu legítimo direito) é através da força da união, da força que