assistencia de enfermagem
A equipe de enfermagem deve estar atenta para preservar a função renal e ajudar o paciente a adaptar-se a uma imagem corporal alterada (coletores, sondas, ostomias). As drenagens devem ser mantidas através de sistema fechado e a sua manutenção e manipulação devem obedecer a uma rigorosa técnica asséptica.
Observar e anotar a drenagem e a permeabilidade das sondas (nefrostomia, ureteral, vesical); se ocorrer drenagem urinaria em uma sonda que não deveria drenar solicitar avaliação médica imediatamente, pois poderá ter se formado em uma fístula.
Observar alterações no aspecto da urina drenada (sedimento, coágulos, pus, fezes etc.).
Manter a sonda com fixação correta, segura e confortável.
Proceder a troca frequente dos curativos quando eles se apresentam úmidos, visto que a urina, além de ser um excelente meio de cultura para micro-organismos, produz, devido à sua composição e pH ácido, queimaduras e lesões na pele (a pele pode receber cuidados para aumentar sua resistência e prevenir essas alterações).
Observar rigorosamente higienização do paciente e do ambiente em que ele se encontra.
Assistência de Enfermagem: Insuficiência Renal
Monitorar os sinais vitais e a área da incisão quanto a indícios de sangramento ou hemorragia.
Avaliar quanto as complicações pulmonares de atelectasia, pneumonia, pneumotórax.
Manter os pulmões limpos e boa drenagem do tubo torácico, quando usado (a proximidade da cavidade torácica com a região operada pode levar à necessidade de uma drenagem torácica pela colocação de um dreno no pós-operatório).
Manter a permeabilidade dos tubos de drenagem urinária (nefrostomia, cateter supra pubiano ou uretral) e extensores uretrais, quando indicados.
Monitorar as extremidades inferiores e o estado respiratório quanto a complicações trombolíticas.
Avaliar sons intestinais, distensão abdominal e dor que possa indicar íleo paralítico