ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM CAP 4
4
INTRODUÇÃO
É comum se ouvir e usar termos, expressões e palavras que, pela freqüência do seu uso, acabam sendo repetidas e incorporadas ao uso cotidiano. E algumas das palavras que, no momento, vêm sendo largamente usadas no meio social são “Ética” e, na área de saúde,
“Bioética”.
Não raras vezes toma-se conhecimento de discursos, comentários e matérias divulgados nos jornais, rádios e televisões nos quais autoridades públicas e religiosas, políticos e pessoas comuns apontam e reivindicam a necessidade de que as atividades e ações da sociedade, grupos ou indivíduos sejam baseadas em valores éticos, morais e profissionais. Igualmente, entre profissionais da saúde, os avanços tecnológicos nas biociências suscitam debates e dilemas nos quais não se deixa de invocar aspectos de uma humanização e a defesa de uma “ética da vida”.
E é nesse contexto que surge a importância de um estudo sobre Ética, Moral e Bioética direcionado à vivência social e profissional na área da assistência oncológica.
O que se quer dizer quando se fala de Ética? Ou mesmo, o que é, por que e para que
Bioética? Sem dúvida, ao se abordar esses temas, fala-se de algo que se relaciona tanto à vida pessoal quanto pública e profissional. É algo que também envolve a compreensão e utilização, no dia-a-dia e nas relações profissionais e sociais, de conceitos e ações que têm a ver com senso e consciência moral, liberdade, valores, justiça, dever e responsabilidade. No entanto, não é só isso. A questão aqui é, também, discutir e descobrir o que significam, de fato, essas palavras.
Para responder o que vem a ser Ética e Bioética, não basta apenas repetir palavras ou conceitos que se ouve e se aprende sem um maior aprofundamento. A resposta adequada envolve não só uma análise histórica de como se formaram os conceitos éticos e morais na sociedade, como também o entendimento, atualmente, dos conceitos de senso e consciência