Assassinos - Ismaelitas

365 palavras 2 páginas
LEWIS, Bernard – Os Assassinos – Os primórdios do terrorismo no Islã. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor Ltda. P. 32-49.

Os Ismaelitas

Com a morte de Maomé abriu-se uma fenda à designação da sua sucessão, aliada a uma precária experiência em assuntos de Estado, após discussões Abur Bacr foi designado khalifa, representante do profeta e abrindo o califado na história mulçumana. Em contrapartida, alguns acreditavam que Ali, sobrinho de Maomé, era o que de direito deveria ser o substituto na liderança deste povo, fundando assim o partido, ou melhor, uma facção política, até então sem doutrinas religiosas: o Xi’a. Após o assassinato de Ali, o Xi’as, não acabou. O Estado Mulçumano, de soberania divina, onde igreja e Estados são intrísecos e uno, sendo dirigido pelo califa.

Em sua expansão, o Islã, trouxe novos fiéis e estes, oriundos de várias classes sociais, econômicas e políticas, começaram a notar as diferenças e começaram a requerer igualdade de tratamento, e surgiram assim vários membros da casa do profeta. Os Xi’as lutavam com outras seitas e a fé destes foi fortalecida por seus imames. Entre todas as dinastias imames a décima segunda , a chamada Xi’a dos doze firmou a religião oficial do Irã e dentre essas, os ismaelitas destacavam-se por sua coesão e organização, entre outras, além de uma doutrina altamente filosófica.Basicamente, as seitas no campo político tinham como meta derrubar a ordem existente e empossar seu “imame”.

Oriundo da ruptura dos extremistas e moderados do Xi’as e filho mais velho do sexto imame: Já’far al-Sadiq, Isma’il fora deserdado por ligações com extremistas, não sendo “Ismael” reconhecido por alguns grupos como o sétimo imame, sendo este título repassado para seu irmão. O grupo que seguiu Isma’il e seus decendentes, ficaram conhecidos como Ismaelitas, estes agiam em segredo, trabalhando com respeito ao Alcorão, com uma filosofia neoplatônica no campo intelectual e colocando o imame como figura principal desse

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