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O Semeador e o Ladrilhador
Para o contraste entre a norma e a pratica na��es conquistadoras, a constru��o de cidades foi o mais decisivo instrumento de domina��o que conheceram. A experi�ncia tem demonstrado que este recurso, entre todos, � o mais duradouro e eficiente.
A coloniza��o espanhola caracterizou-se pelo que faltou � portuguesa: aplica��o insistente em assegurar o predom�nio militar, econ�mico e pol�tico da metr�pole sobre as terras conquistadas, mediante a cria��o de grandes n�cleos de povoa��o est�veis e bem ordenados. Um zelo minucioso e previdente dirigiu a funda��o das cidades espanholas na Am�rica.
O pr�prio tra�ado dos centros urbanos na Am�rica espanhola denuncia o esfor�o determinado de vencer e retificar a paisagem agreste: � um ato definido da vontade humana, aspira��o de ordenar e dominar o mundo conquistado. O tra�o retil�neo manifesta bem esta delibera��o e n�o � por acaso que ele impera em todas essas cidades espanholas.
Leis que devem reger a funda��o das cidades na Am�rica exibem senso burocr�tico das min�cias: cuidados na procura do lugar que se fosse povoar; a constru��o da cidade come�aria sempre pela pra�a maior; a povoa��o partia nitidamente de um centro. No plano das cidades hispano-americanas, o que se exprime � a id�ia de que o homem pode intervir com sucesso no curso das coisas e de que a hist�ria n�o somente �acontece�, mas tb�m pode ser dirigida e at� fabricada.
Na Am�rica portuguesa, a obra dos jesu�tas foi uma rara exce��o, pois o empreendimento de Portugal, parece t�mido e mal aparelhado. Comparado ao dos catelhanos em suas conquistas, o esfor�o dos portugueses distingue-se pela predomin�ncia de seu car�ter de explora��o comercial.
Os catelhanos, ao contrario, querem fazer do pa�s ocupado um prolongamento do seu. O fato de se fundarem v�rias universidades nas possess�es de Castela durante o per�odo colonial, mostra o seu desejo de fazer das novas terras mais do que simples feitorias comerciais.
No Brasil, a col�nia �

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