Asperger - conceito de morte

Referência: AMORIM, Letícia Calmon Drummond; ASSUMPCAO JUNIOR, Francisco Batista. O conceito de morte e a Síndrome de Asperger. Estud. psicol. (Campinas), Campinas, v. 29, n. 3, set. 2012. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2012000300006&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 13 nov. 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-166X2012000300006.

Síntese - “O Conceito de Morte e a Síndrome de Asperger”

O artigo tem como objetivo à verificação do conceito de morte em portadores da Síndrome de Asperger comparados com indivíduos saudáveis e com deficiência intelectual leve.
A síndrome de Asperger é um espectro de autismo que influencia no comportamento e na compreensão das interações entre as pessoas. Os comprometimentos dos aspectos da inteligência se relacionam à capacidade de compreensão dos estados mentais próprios e dos outros. É preciso transpor o pensamento concreto, entre os quais o conceito de morte que envolvem: idade, habilidade cognitiva e vivencias de morte. Isso requer a capacidade de diferenciar seres animados de inanimados, conceito de conservação, diferenciação de self e não self, etc. Por isso, o conceito de morte varia de acordo com o nível desenvolvimento global.
Com o cognitivismo (Piaget) como enfoque teórico, o estudo envolveu 30 indivíduos do sexo masculino entre 12 e 19 anos de idade, utilizando-se o Instrumento de Sondagem do Conceito de Morte (Wilma Torres), a Escala de Avaliação de Traços Autísticos construída (Ballabriga, Escudé e Lpaberia) e a Escala de Comportamento Adaptativo de Vineland com critérios de avaliação que compreendiam três categorias: ignorância ou aparente ignorância, noção restrita e noção completa.
Os conceitos dependem das experiências pessoais, questões religiosas, culturais e emocionais influenciam e há dificuldade para mensurá-los e como nas pessoas com autismo as funções cognitivas e afetivas em relação com o outro e com o ambiente são prejudicadas,