Aspectos sociológicos da realidade contemporânea

Aspectos sociológicos da realidade contemporânea.
O crescimento do mercado e da indústria sobre os territórios – principalmente ocidentais - trouxeram consigo e sobre as massas sociais uma ascensão de bens de consumo e de subsistência à uma expressiva parcela da sociedade. Esses bens, e suas estruturas de funcionamento e controle, em interação com os homens, provocou – e ainda provoca - mutações na dinâmica do corpo social.
Uma dinâmica que não somente se localiza nos corpos humanos e dos objetos, mas transcende além destes, se abstrai “entre-os-homens-e-os-objetos”, atravessa-os e os interliga numa rede ampla e sem limites espaciais evidentes. Os “fios” que os interliga, são constituídos de uma gama rica – ou até infinita - de elementos, como: valores, ambições, status, objetivos, angústias, medos, esperanças, glórias, espiritualidades, vontades animalescas e etc.
Todos estes elementos são “combustíveis” das interações em si. Num sistema de totalidade holística que se constrói de suas próprias criações.
No entanto, as ações mundanas que ganham evidência – seja no mercado ou no puro social - não são executadas, mantidas ou finalizadas harmônica e sincronicamente pela totalidade humana. Mas os “genes” das ações podem ser encontradas num indivíduo ou grupo específico que ganham forças através de suas ações locais que repercutem em resultados e ações não-locais. Porém, este “gene” é formulado por ações e fenômenos cronologicamente anteriores, e estes, provém de outro “gene”. Assim, de uma perspectiva macro, as ações humanas e seus fenômenos estão interligados, mas não são homogêneos. Cada “célula” dessa “rede” contêm características específicas que diferem uma das outras. E é nessa dinâmica não-homogênica que se desenvolvem e estoura os conflitos sociais e suas variantes.
Na nossa contemporaneidade, a gama de diferenciação de “células” na “rede” social nunca foi tão grande. Esta riqueza de diferenças – pensando de forma simplista – só poderia resultar em