Aspectos psicológicos da avaliação da aprendizagem
Por Bárbara Amorim
Nov/2014
Aspectos psicológicos da avaliação da aprendizagem
AVALIAR vem do latim a + valere, que significa atribuir valor e mérito ao objeto em estudo. Portanto, avaliar é atribuir um juízo de valor sobre a propriedade de um processo para a aferição da qualidade do seu resultado. E segundo Ávila (1967), APRENDIZAGEM vem do latim adprehendere, apoderar-se. Etimologicamente, a aprendizagem é, pois, aquisição de conhecimento e de habilidade. Ela pode ser definida como um processo de integração e adaptação do ser ao ambiente em que vive, implicando em mudança de comportamento. Sendo a aprendizagem um processo que dura a vida inteira.
O grupo apresentou a opinião de vários especialistas renomados sobre em que consiste o processo de avaliação. Todos foram unanimes em defender que a avaliação da aprendizagem dos alunos deve ser um processo contínuo, em que se leve em consideração a participação e a produtividade de cada aluno durante o ano letivo, que a avaliação tem o papel de identificar quais os conhecimentos que foram adquiridos e ajudar o aluno a ir além das suas dificuldades, a avaliação não é somente dar notas, é se possível levar em consideração as condições sociais em que o aluno está envolvido. A avaliação é um diagnóstico e não um julgamento entre certo e errado, serve para inclusão e não para a exclusão do aluno. Os erros devem ser analisados cuidadosamente e utilizados para fazer um ajuste no processo de aprendizagem dos alunos.
A definição que me pareceu traduzir melhor o verdadeiro papel da avaliação foi o da Maria E. P. Kraemer que diz o seguinte:
“Na avaliação da aprendizagem, o professor não deve permitir que os resultados das provas periódicas, geralmente de caráter classificatório, sejam supervalorizados em detrimento de suas observações diárias, de caráter diagnóstico. O professor, que trabalha numa dinâmica interativa, tem noção, ao longo de todo o ano, da participação e produtividade de