asma

ASMA 2013.2

Nesse último congresso de Pediatria que tivemos, não mudou nada no tto da Asma, embora muita gente não saiba como fazer esse manejo no PS, que é o mais importante. A gente vê cada absurdo, por exemplo, a pessoa fazer aerossol só com Atrovent (anticolinérgico), então isso não adianta porque ele hoje só está indicado na asma muito grave, e não vai ter no PS; não se faz Berotec + Atrovent; ainda tem medico que passa 2x a quantidade de gotas do Berotec, e isso hoje não é mais aceito.
Então, hoje temos 3 consensos em Asma, temos a SBPT (sociedade de pneumo) que é ela que a gente segue; tem o da GINA, que é uma ONG que cuida de atipias e asma; a BRACDAL, consenso das academias europeia e estadunidense para asma e alergia. O grande problema na asma é que temos o chamado sibilante transitório, mais de 20% das crianças ate 3 anos de idade vão ter em algum momento esse sibilante transitório, isso acontece mais em lactentes do que na criança maior. Qualquer alteração que tiver no calibre desse vaso, por menor que seja, a repercussão é 9 vezes maior do que em uma criança maior. Um calibre que já é reduzido ainda entra com um processo de edema, broncoconstrição e ampliação de muco, aí bagunça tudo que tem lá pra fazer a avaliação.
Antigamente se achava que a Asma era uma doença tipicamente alérgica, tanto que foi usado durante muito tempo anti-histamínicos de média ou baixa potência, como o Cetotifeno que hj vcs quase não escutam mais falar dele, criança que tinha sibilancia passa 6 meses tomando Cetotifeno, e hoje deixou de ser uma doença tipicamente alérgica, embora o componente alérgico ser bastante importante. Mas passou a ser dada mais importância ao caráter inflamatório crônico das vias aéreas que vai depender do caráter de hiper-reatividade e de quantas vezes ele vai apresentar durante o ano e é isso que vai caracterizar como asma leve, moderada ou grave.
Criança dá entrada em PS: qual é a dose que ela usa de agonista por semana? Ela deu entrada