Asistencia ao idoso

1 INTRODUÇÃO

O processo de envelhecimento populacional é observado em todos os continentes e compõe um fato marcante nos dias atuais. O aumento do número de idosos, tanto proporcional quanto absoluto, impõe mudanças no modo de ver o processo de envelhecimento na sociedade. (BRASIL, 2010)

A estes fatos acima dá-se o nome de epidemiologia do envelhecimento. Na etiologia da palavra, segundo Rouquayrol e Goldbaum (2003), epidemiologia é uma ciência que estuda a dinâmica das doenças e/ou agravos de uma determinada população em um determinado período de tempo. Assim sendo, a epidemiologia do envelhecimento é o estudo de mudanças no perfil da morbi-mortalidade das pessoas idosas.

De acordo com a Portaria n° 2.528 de 19 de outubro de 2006 (BRASIL, 2006), a Política Nacional de Saúde do Idoso assegura direitos sociais à pessoa idosa, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade e reafirmando o direito à saúde nos diversos níveis de atendimento do SUS (Lei nº 8.842/94 e Decreto nº 1.948/96). Tem como finalidade recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos.

“No Brasil, como em vários outros países do mundo, os idosos não exercem sua cidadania, ao contrário, na etapa da velhice existe um processo de expropriação de autonomia”. (Braga, 2001)

Segundo o Estatuto do Idoso do Ministério da Saúde (BRASIL, 2003), Art. 2.º, o idoso deve gozar de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral.
Baseado nas citações acima observou- se que a proteção ao idoso entre nós tem assento constitucional, porém geralmente, são negligenciados.

2 APRESENTAÇÃO

O presente trabalho consiste numa revisão bibliográfica de livros, artigos e textos de revistas eletrônicas. Apresenta caráter qualitativo e foi desenvolvido a partir de visita técnica à instituições que prestam serviços de saúde e cidadania a pessoa idosa na cidade de Salvador, onde