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Marx realiza um aprofundamento dos estudos das relações econômicas, onde estão apoiados a existência da burguesia e a exploração do proletariado. O texto começa explicando que geralmente se diz que os operários vendem seu trabalho ao capitalista mas, na verdade, não é isso que ocorre, eles vendem sua força de trabalho em troca de dinheiro, que seria o seu salário, e trocam este por outras mercadorias necessárias pra sua sobrevivência como: carne, leite, pão, etc.
O valor que o operário recebe não é fruto da mercadoria que produziu, na verdade, o salário do operário, o preço da sua força de trabalho, tem origem na reserva de dinheiro que o capitalisa acumulou com o tempo, portanto, o operário não tem participação dos lucros na peça que produziu, pois o capitalista já comprou anteriormente sua força de trabalho para produzi-la.
A força de trabalho do operário é uma mercadoria como qualquer outra, que é oferecida ao capitalista em troca de outra mercadoria: o dinheiro. Mas nem sempre a força de trabalho foi considerada mercadoria, os escravos, por exemplo, trabalhavam e não recebiam por isso, eles próprios eram as mercadorias. No capitalismo, o operário é livre, mas vende-se a si mesmo pois essa é sua única fonte de rendimento
Marx questiona então sobre como é estipulado o preço de uma mercadoria, e afirma que o que determina o preço de uma mercadoria seria a concorrência entre compradores e vendedores, a relação da procura com o que foi fornecido. E que essa relação apresenta três aspectos:
- A concorrência entre vendedores: onde a procura é maior que a oferta de mercadorias, tendo como consequencia a queda dos preços das mercadorias
- A concorrência entre compradores: onde a oferta é menor que a procura, tendo como consequencia a elevação dos preços das mercadorias
- A concorrência entre compradores e vendedores, sendo que os compradores querem comprar mais barato e os vendedores elevarem os preços das mercadorias.
O resultado disso tudo depende da