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A origem da inteligência segundo Wallon é organicamente social, e o ser humano depende de intervenções culturais para se atualizar. Ele deu início em suas análises pesquisando sobre o desenvolvimento do comportamento humano, estudando-o pelo desenvolvimento psíquico da criança. Portanto, o desenvolvimento da criança é inconstante, refletido em diversas contradições, conflitos e rupturas que são marcados pelos estágios Impulsivo Emocional, Sensório-Motor, Personalismo, Categorial, Puberdade e Adolescência.
O estágio Impulsivo Emocional é o primeiro estágio de desenvolvimento segundo Wallon. Ele vai do nascimento até um ano de idade, havendo uma total dependência do meio externo, tendo influencias do meio social, assim o eu e o outro são complementares. O eu vai buscar a aceitação de sua identidade e o outro estará concentrado naquilo que é necessário expulsar dessa identidade para poder conservá-la.
Como a criança é inapta, depende do adulto para satisfazer as suas necessidades, assim suas reações impulsivas serão compreendidas pelas pessoas que estão em seu meio. Essas respostas do meio formará um certo vínculo entra a criança e o adulto, ocorrendo uma troca emocional entre eles. Essa interação entre a criança e o meio externo desencadeará em um campo de comunicação recíproca.
O primeiro momento é marcado pela impulsividade motora, iniciado no nascimento e dura aproximadamente três meses, onde suas atividades vão ser manifestadas por atos reflexos e movimentos impulsivos. Nas primeiras semanas após o nascimento, o bebê estará concentrado em suas atividades primárias (fisiológicas), e como não vão ser atendidas de maneira imediata como era durante a época fetal, a criança vai estar em total desconforto e ansiedade, agindo de forma impulsiva mas com reflexos não intencionais, onde seu único objetivo é diminuir essa tensão, suprindo as suas necessidades daquele momento, onde sua manifestação será dada por uma impulsividade motora pura.