Ascenção do nazifacismo

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Após o fim da primeira guerra mundial, a Alemanha entrou em profunda crise econômica e social. O tratado de Versalhes, que definia o pagamento de uma multa de 1 bilhão de marcos , a perda da Alsácia e Lorena, além de vários outros territórios, levaram a uma grande inflação e piora na qualidade de vida. Além disso, o governo que foi instalado, uma república na qual os democratas eram a principal força política, não vinha demonstrando capacidade para conter a crise. Em 1929, quebra a Bolsa de Valores de Nova York, a primeira grande crise do capitalismo. Ela levou muitas empresas à falência, e conseqüentemente a um aumento do desemprego e da insatisfação popular. O liberalismo, doutrina econômica reinante nos EUA e na maioria dos países ocidentais havia falhado. Começava então a busca por soluções. O New Deal era a solução mais branda, ele buscava um estado de bem-estar social com uma maior intervenção do estado na economia, mas sem grandes revoluções. O comunismo era solução da esquerda, que levaria o proletariado ao poder, acabando com as propriedades privadas e desigualdades sociais. Por sua vez, o fascismo era a resposta ao comunismo, pregando um estado totalitário, militarista e desenvolvimentista que impeça os comunistas de atingir o poder e preserve as propriedades. Na Alemanha, o fascismo adquiriu algumas características próprias. A principal delas era o arianismo, que pregava a superioridade da raça ariana, sendo preconceituoso em relação a judeus, negros, ciganos, homossexuais ou qualquer grupo não ariano. Cabe notar um ódio especial pelos judeus, vistos como traidores da Alemanha durante a 1ª guerra mundial, como banqueiros internacionais que representavam os interesses dos outros povo europeus e até mesmo como símbolos do Comunismo. Esse fascismo foi chamado Nazismo. No início da década de 30, a situação na Alemanha se configurava da seguinte maneira: o Partido Nacional-Socialista (Nazista) vinha em franca ascensão, mas não tinha a

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