Ascenção da Burguesia

Muito tem se falado e pensado sobre teorias pedagógicas, podemos observar que desde os tempos da educação jesuítica esse já era um tema discutido. E com o passar dos anos, após as várias mudanças na forma de caminhar da sociedade, esses temas também foram muito abordado, visando à melhoria e a atualização de conteúdos para a necessidade existente. E a escola que deve ter o papel de alfabetizar, ensinar, educar, tornar cidadãos críticos e relativamente preparar pessoas para a vida, acabou perdendo um pouco a essência na era da educação burguesa, já que esse tipo de educação voltava-se para preparar pessoas para o mundo trabalho, se atualizando de acordo com as revoluções burguesas e capitalistas que existiram, onde podemos citar a Revolução Francesa, a Revolução Americana e a Revolução Industrial, que ansiava preparar os próprios filhos dos burgueses para assumirem seus negócios e dar para eles conhecimentos políticos.
Na Educação a nível nacional, podemos observar na educação jesuítica, a forte influência e até monopólio da igreja em relação à educação. Em 1548 foi constituído o primeiro documento escrito que trata da educação, o chamado Regimento de 1548. A prática pedagógica dos jesuítas se baseava em atividades artísticas e atividades práticas. Muitos padres jesuítas aprendiam a língua de origem dos índios, a tupi-guarani, já que esse conhecimento facilitaria e muito as práticas educacionais e catequizadoras. Daí com a morte do Padre Manoel da Nóbrega, no ano de 1570, seu plano educacional foi abandonado pelos jesuítas, que passaram a fazer uso de um plano educacional chamado de Ratio Studiorum, que resumidamente seria a separação entre a instrução mínima para os de baixo, e a formação clássica para os do alto. Dizia que os filhos dos colonizados brancos deveriam ter direito a formação intelectual, porém para os índios, mestiços e negros bastava à catequização.
Com as mudanças que vinham ocorrendo na Europa, em especial Inglaterra e França, Portugal e Espanha