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590 palavras 3 páginas
os anos 1970, atua em linguagens diversificadas, como desenho e litografia, utilizando novos meios como carimbos, heliografia, xerox e videoarte, e desenvolvendo experiências de transposição entre mídias. A partir de 1972, leciona na Faculdade de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP. O desenho é a base para obras como a série Cartões Familiares (1975) e Carimbos (1977-1978). A partir da década de 1980, sua obra desenvolve-se entre a pintura e o desenho, e entre a pintura e o objeto, passando a explorar também a arquitetura do espaço expositivo. Obtém a Bolsa Vitae de Artes Plásticas, São Paulo, em 1991. Em 1994, com a proposta Buracos, para o evento ArteCidade, em São Paulo, realiza uma intervenção no espaço expositivo. No mesmo ano, recebe bolsa para pesquisar no European Ceramics Work Centre, em s'Hertogenbosch, na Holanda, onde elabora o conjunto de cerâmica intitulado Facas, posteriormente apresentado no Rio de Janeiro e em São Paulo. A partir do fim da década de 1990, realiza os trabalhos Comedor de Luz (1999) e O Fotógrafo (2001), utilizando lâmpadas fluorescentes, fios e estruturas metálicas.

Comentário Crítico
Carmela Gross começa seu trabalho em um período movimentado da arte brasileira, quando estão em pauta discussões sobre as novas formas de produção artística no Brasil, a aproximação da arte com a vida e a apropriação visual de elementos da cultura de massa. Em 1965, ingressa no curso de artes plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado - Faap. Nas aulas, assimila os debates sobre a arte pop e as novas vanguardas. Mobilizada por algumas dessas questões, em 1967, realiza a escultura Nuvens. As peças de madeira, pintadas de azul, são diretas e objetivas. Concretizam imagens esquemáticas de nuvem, semelhantes às das histórias em quadrinhos, da animação e do desenho infantil. Como a historiadora Ana Maria Belluzzo enfatiza, a artista torna palpáveis alguns desenhos banais que tratam de motivos

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