AS F RIAS

AS FÉRIAS Férias são legais. Você pode dormir até mais tarde, ver TV por mais tempo, brincar o dia todo. Pode ir para a piscina do clube ou montar uma piscina de plástico no quintal de casa. Ou ainda improvisar uma chuva com uma mangueira mesmo, pra espantar o calor. Puxa! É tanto pra fazer, e nada pra fazer ao mesmo tempo. Nada de tarefas, escola nem provas. Êba! Não tem aula de matemática! (Já parou pra pensar que os professores também gostam de férias?) Tem gente que viaja com os pais, tem gente que vai à praia, tem gente que vai brincar na pracinha todos os dias, tem gente que fica em casa. E tem gente que fica assim meio triste. Que nem o Lucas. Depois de brincar com todos os brinquedos que ganhou no Natal, ficar acordado até mais tarde vendo TV, brincar com todos os amigos da vizinhança, bateu uma saudade em Lucas. Saudade dos colegas da classe, das farras na hora do recreio. Saudade dos professores, da escola mesmo. Daí o Lucas teve uma grande idéia: ligar para os amigos e convidar turma pra passar uma tarde na sua casa. Ligou pra dois amigos e explicou: – Vai ser amanhã. Cada um liga pra mais dois amigos, até que a gente tenha convidado todo mundo, certo? Os dois amigos toparam e lá se foram as engrenagens do serviço telefônico (ou melhor, circuitos eletrônicos) funcionarem para reunir todos na festa do Lucas. A mãe dele foi super-legal: preparou lanches, sucos e até comprou sorvete pra galera ficar mais animada. Em plenas três horas da tarde um desfile de carros guiados por mães começou na rua do Lucas. Devia ter uns 30 carros. E haja mãe deixando o filho na casa de Lucas pra pegar mais tarde! Lucas recebeu a todos com muita alegria. Som na caixa, festa rolando, sorvete caído no chão, refrigerante esquentando, bocas lambuzadas de mostarda, e o pessoal só se divertindo, contando como tinha sido o Natal e o que já tinham feito nas férias.
Foi muito divertido. Tanto que combinaram que