As tribos francas

As tribos francas foram unificadas em 481, sob a liderança de Clóvis(um rei guerreiro que pertencia a dinastia merovíngia). Sua conversão para o cristianismo e opção pelo trinitarismo foi um fator crucial para a expanção do Reino Franco e sua aliança com a Igreja. Após a morte de Clóvis os reis francos foram perdendo poder para a nobreza, a administração passou para as mãos do major domus, ou seja, mordomo do palácio, que seria um administrador das coisas que lá aconteciam, o major domus era da alta nobreza. Em 732 um mordomo barrou o avanço dos árabes em direção ao centro do continente o que fez aumentar o prestígio dos francos perante a cristandade, logo Pepino, o Breve assumiu o poder e depôs o rei, assumindo o controle do reino , nesse momento acaba a dinastia dos merovíngios e começa o reinado dos carolíngios.
Com a morte de Pepino, o Breve subiste ao trono seu filho, Carlos Magno que conseguiu grandes conquistas territoriais como por exemplo a contra os muçulmanos, estabeleceu a marca de Hispânia , ao sul dos Pireneus. Carlos Magno tomou diversas medidas em seu reino, das quais estão, cesaropapismo , dividiu o império em condados, ducados e marcas, estabelecendo para com condes, duques e marqueses uma relação de soberania e vassalagem no comitado germânico. Para fazer cumprir fiscalizar o juramento de fidelidade foram nomeados os: Missi Dominici (enviados do senhor) .
Em 814 Carlos Magno falece e seu filho mais velho Luís, o Piedoso subiu ao trono, com sua morte, seus filhos entraram em conflitos para ter o poder, isso acabou dividindo o império e fazendo com que entrasse em decadência. A fragmentação do império se acelerou com a invasão dos vikings, que devastaram o território francês. Também conhecidos como normandos, em 911 os invasores se fixaram na região da Normandia, de onde partiriam para conquistar a Grã-Bretanha. A desintegração do império aprofundou o processo de fortalecimento do poder local dos grandes senhores de terra, propiciando a