As primeiras experiências sociais: o bebê na família

As primeiras experiências sociais: o bebê na família Antes de começar a discussão do tema, é de suma importância registrar que, dependendo do lugar, da cultura e da própria natureza, as práticas educativas e de interação social do bebê irão variar em menor ou maior grau. A cultura Ocidental, que influencia a maneira pela qual o homem olha o mundo por nela estar inserido, o fará erroneamente acreditar que o modo de ser pai visto aqui no Brasil, por exemplo, é parte de um modus operandi, ou seja, correponde a um padrão cujo papel é ditar as regras do que é ser pai, mãe e até mesmo filho no mundo inteiro. Para ilustrar formas diferentes de práticas educativas e de interação do bebê com a família, pode-se citar como exemplo o povo efe, da África Central, onde os bebês são cuidados por cinco ou mais pessoas, e até mesmo amamentandos, em muitos momentos, não somente pela mãe, mas por outras mulheres. Já no Quênia, devido a fatores naturais, como a escassez de alimentos, os pais costuma deixar muito próximos de si seus bebês, atendendo a todas as suas demandas rapidamente ao menor indício de insatisfação. Esta preocupação se explica pela alta taxa de mortalidade infantil advinda da falta de alimentos em abundância, e mostra como o fator natureza pode também influenciar a maneira como os pais interagem com seus filhos nos primeiros anos de vida. Sendo esta interação fruto de fatores culturais e ambientais, cabe então ressaltar que o papel da mãe e do pai serão também influenciados por estes elementos. Assim, ser pai ou ser mãe dependerá de também de fatores externos, levando-se em contar que o ser humano é um composto biopsicossocial. A função da mãe vai muito além da necessidade da nutrição do bebê. Ela precisa estar investida em um papel afetuoso, de contato íntimo com sua criança, a fim de permitir que esta se desenvolva dentro do que se considera normal. Os estímulos que a mãe fornece ao responder afetuosamente e prontamente a seus filhos irá ser