As pessoas reagem a incentivos

Principio 4: As pessoas reagem a incentivos

As pessoas costumam tomar decisões através de comparações de custo e benefício, e com isso o comportamento tende a mudar quando se alteram essas variáveis, ou seja, as pessoas reagem a incentivos. Os incentivos nunca devem ser esquecidos nas politicas publicas, pois as mesmas alteram os custos e benefícios para o consumidor alterando assim também o próprio comportamento dos mesmos. Um imposto sobre a gasolina, incentiva as pessoas a usarem veículos menores meios públicos de transporte.
O formulador de política não deve esquecer de como suas políticas influenciam os incentivos e com isso por muitas vezes não obtem o resultado desejado. Em 1960, o livro Unsafe at Any Speed, de Ralph Nader, gerou tamanha preocupação com a segurança que o Congresso norte-americano definiu como equipamento obrigatório em todos os veículos novos. A lei afeta o comportamento ao alterar os incentivos. O comportamento em questão é a velocidade e o cuidado que os motoristas tem ao dirigir. As pessoas racionais percebem após comparar que o benefício de dirigir com mais cautela é maior do que com menos.
Considerando que a lei afeta o cálculo de custo-benefício de um motorista. O custo dos acidentes diminuem em virtude do uso do cinto de segurança, que por sua vez diminui os danos causados em um possível acidente, reduzindo assim o benefício de se dirigir lenta e cuidadosamente, pois assim como as pessoas tendem a dirigir com velocidade mais alta e com menos cuidado em uma situação de melhora de estrada elas reagem da mesma maneira com o cinto de segurança. Já a diminuição do cuidado no transito afeta o benefício do pedestre, pois tendem a ter mais chances de serem envolvidos em um acidente.
Um estudo realizado em 1975, pelo economista Sam Peltzman demonstrou como as leis de transito afetavam o custo-benefício. De acordo com o que foi mostrado, as leis produziam tanto menos mortes por acidente quanto um maior numero de acidentes. O resultado é