as origens da psicoterapia com crianças
1. Mahler valoriza a mãe como elemento do par simbiótico e seu papel para discriminar e diferenciar o bebê de si próprio e desenvolver uma noção de coerência de self. Essa teoria ficou conhecida como Psicologia do Ego. Onde elaborou as fases do processo de separação e individuação da criança em relação a mãe, mostrando a complexidade dessa tarefa e levando em conta aspectos mais primitivos, concebendo o ego incipiente na fase simbiótica e que nessa fase existiriam rudimentos de relações objetais.
2. A perspectiva teórica das relações objetais valoriza os vínculos entre objetos. A visão dos fenômenos é enfocada como processos interativos entre o self e o objeto. Consiste num modelo de aparelho psíquico que supõe uma relação objetal desde o início da vida, sendo o mundo interno da criança criado a partir desses processos e é a chave para a saúde mental. A vida psíquica é dominada pelo jogo das fantasias inconscientes e das defesas a elas conectadas.
3. As teorias Centradas no Comportamento e no Ambiente são as Teorias Behavioristas e Neobehavioristas, que colocam o estudo do comportamento longe de qualquer subjetividade, não levam em conta à genética e não descreveram nenhuma fase evolutiva da criança. Segundo Watson, todo comportamento é resultado de uma aprendizagem secundária a um condicionamento. Deste modo, um conjunto de comportamentos seria apenas uma série de reflexos condicionados sem repercussão recíproca entre o sujeito e seu ambiente. O condicionamento da aprendizagem é o condicionamento descrito por Pavlov, o condicionamento simples ou condicionamento respondente (Teoria S-R Estímulo-Resposta). Opondo-se a esse esquema simplista demais, Skinner propõe o modelo do condicionamento operante. Ao contrário do condicionamento respondente, o condicionamento operante depende da vontade do animal, e do tipo de reforço que ele recebe. Por seu comportamento, o animal modifica a natureza de seu